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Teatro Maria Vitória. 16 de Novembro de 2013 (16h30). Menos de meia sala.
Está em cena Lisboa, Amor Perfeito, no Teatro Maria Vitória, Parque Mayer, em Lisboa.
Como é hábito, traz-nos variados temas, sendo a principal linha a crítica política e social.
Carlos Cunha, primeira figura por mérito e por direito, actor querido do público português, dá a mão a Filipa Cardoso, carismática fadista que dá agora os primeiros passos na representação.
Nuno Pires pisa pela primeira vez as tábuas do Parque Mayer, com sucesso. E pela segunda vez, regressa ao Maria Vitória a promissora jovem actriz Érika Mota, que mostra novamente ser uma caixinha de surpresas, com um grande potencial e muito para mostrar.
O trabalho do restante elenco já tem podido ser visto, mantendo-se em cartaz ao longo das últimas épocas teatrais.
Desta feita, sob o olhar atento e expressivo da experiente primeira figura, nota-se, ainda que numa equipa heterogénea, a presença de elementos de potencial e com uma grande vontade.
Não obstante da inequidade visível, existem no elenco boas capacidades, às quais se espera que seja feito jus muito em breve.
E é de notar ainda, com agrado, o brilho em olhares já consagrados, que deixa em suspenso no ar esperanças já batidas... e levanta outras novas...
Sendo que não faria sentido finalizar de outra forma, haja "quem-de-qualidade" que não desista e tenha força para resistir...
E, a esses, palmas! · Lisboa Amor Perfeito > De Flávio Gil e Mário Rainho; enc. de Mário Raínho; figurinos de Bruno Guerra; cenografia de Avelino do Carmo; coreografia de Marco de Camillis; música de Eugénio Pepe, Carlos Dionísio e Pedro Lima; produção Hélder Freire Costa; com Carlos Cunha, Filipa Cardoso, Érika Mota, Paulo Vasco, Élia Gonzalez, Flávio Gil, Ana Sofia Gonçalves, Nuno Pires e Diogo Costa. Teatro Maria Vitória; Parque Mayer, Lisboa; T.213 475 454. Qui-Dom. às 21h30 e Sáb. e Dom. às 16h30. 12,5€ a 30€.