A rainha dos palcos portugueses está de regresso, num dos maiores clássicos de todos os tempos. Ainda sem data prevista para estreia, La Féria promete conquistar o coração dos portugueses com As Árvores Morrem de Pé.
Foi, em 1966, a coroa de glória da inesquecível Palmira Bastos, no desaparecido Teatro Avenida.. Diariamente, a gloriosa actriz levantava plateias, num aplauso sem fim, ao sentenciar, vigorosamente, a célebre frase "Morta por dentro, mas de pé, de pé, como as árvores".
Volvidos 50 anos, As Árvores Morrem de Pé marca o regresso da rainha dos palcos portugueses, à frente de um elenco de ouro. Depois de um longo interregno e de uma morosa recuperação, os portugueses preparam-se agora para aplaudir e acarinhar, novamente, a incomparável Eunice Muñoz num dos maiores sonhos da sua gloriosa carreira. A seu lado, Ruy de Carvalho e Manuela Maria, nomes maiores da cena portuguesa, prometem conquistar o coração dos espectadores, numa produção que reúne todos os ingredientes para o triunfo absoluto.
Da autoria de Alejandro Casona, a história gira em torno de uma avó iludida pelo marido, que durante anos a fez acreditar que o neto, um rufia incurável, era já casado e formado em arquitectura, ao escrever-lhe cartas em nome dele. Tudo se complica no dia em que chega um telegrama do jovem, avisando do seu regresso...
A completar o inigualável leque de protagonistas, Maria João Abreu e Carlos Paulo, também eles dois dos nomes mais queridos dos portugueses, voltarão a encontrar-se em mais uma produção que conta com o carimbo de Filipe La Féria e tem tudo para esgotar meses a fio o centenário Politeama.